Escola Municipal de Artes Eduardo Trevisan celebra a entrega da nova sede

Escola Municipal de Artes Eduardo Trevisan celebra a entrega da nova sede

Foto: João Alves/PMSM

A Escola Municipal de Artes Eduardo Trevisan (Emaet) está de casa nova. Desde o mês de março deste ano, a instituição tem uma nova sede, na Rua Silva Jardim, 2.141, entre as ruas André Marques e Doutor Pantaleão, mas a festa de reinauguração ocorreu no sábado (20). O espaço atende 523 alunos, que fazem cursos gratuitos de artes visuais, musicais e cênicas. 

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A festividade contou com apresentação de coral na recepção dos convidados. Em todas as salas da escola ocorreram mostras artísticas dos alunos. Às 17h ocorreu um cerimonial na frente do prédio.

Para a diretora da instituição de ensino, Elionice Dias Machado, a nova sede da instituição de ensino é uma grande conquista.

— Nós lutamos muito para termos um espaço adequado para a equipe e para os alunos. E nós estamos e estaremos sempre lutando por algo melhor para nossa comunidade. A Emaet é uma escola diferente porque ninguém está aqui por obrigação, é por escolha. Não é uma aula regular, é uma escolha dos alunos. Obrigada a todos que fazem as atividades e a Emaet acontecerem, aos funcionários, professores, alunos, a todos, gratidão. Vida longa à Emaet — afirmou Elionice.

A atual sede é alugada, pois existe um projeto para uma nova sede no antigo Clube dos Ferroviários, na Vila Belga. Contudo, a equipe e alunos saíram da sede antiga devido à edificação não estar em condições estruturais e por não ter acessibilidade. A prefeitura, então, alugou este espaço até a sede definitiva ficar pronta.

— A Emaet é uma escola necessária, não só em Santa Maria, mas em todas as cidades porque é um espaço de integração, de comunidade, de sonhos, de arte e de acolhimento. Parabéns pela nova sede e façam bom proveito deste novo espaço — salientou o prefeito em exercício Pablo Pacheco.

A instituição de ensino oferece aulas nos turnos da manhã, tarde e noite. Além das aulas semanais, a escola participa de eventos, exposições, apresentações musicais e teatrais, compartilhando com a comunidade arte e cultura para enriquecer ainda mais suas trajetórias. A escola oferece os cursos de artes visuais, escultura, história das artes visuais, fotografia, teatro, circo para crianças, malabares, contação de histórias, coral, teclado, violão, percussão, práticas musicais, banda experimental.

A Emaet busca contribuir para o desenvolvimento de habilidades artísticas, com foco que o sujeito seja protagonista da própria cultura e história. A instituição tem como filosofia “sentir, refletir, criar, fazer e interagir através da arte”.

Histórico

No dia 18 de março de 1982, foi inaugurada a “Escolinha de Artes do Município”, fundada por um grupo de jovens estudantes de arte: Joel Lopes da Silva, Hiram Nunes e Flamarion Trevisan. O objetivo era oferecer aulas gratuitas de arte para pessoas que não tinham acesso a essa experiência. Com o tempo, a Escolinha evoluiu para Instituto e, depois, para a atual Escola Municipal de Artes Eduardo Trevisan, a EMAET, mudando de endereço várias vezes.

A instituição já esteve no antigo Centro Cultural, onde hoje é o Theatro Treze de Maio, no Parque Itaimbé, na Rua do Acampamento, na Praça Saldanha Marinho e na Rua Manoel Ribas, Vila Belga. Atualmente está sediada na Rua Silva Jardim, 2.141.

A Escola Municipal de Artes Eduardo Trevisan recebeu essa denominação como uma homenagem ao artista plástico cuja trajetória é de relevante importância para a história cultural de Santa Maria (leia mais abaixo). A escola atende gratuitamente crianças, jovens, adultos e idosos, compartilhando experiências e aprendizados marcantes no mesmo espaço. Atualmente, acolhe 523 alunos, de todas as regiões da cidade e, por isso, ter sede na área central é imprescindível para que os atendidos tenham acesso às aulas.

Quem foi Eduardo Trevisan

O artista plástico santa-mariense Eduardo Trevisan foi um grande pintor fotográfico e muralista. Possui uma vasta obra espalhada pelo país e no exterior. O trabalho do artista é marcado por linhas vigorosas e traços impactantes, com a pintura de cunho social e tradicionalista.

Realizou uma série de painéis em prédios de Santa Maria. Alguns dos trabalhos estão no Campus Camobi da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Biblioteca Pública Municipal Henrique Bastide e na Antiga Reitoria da UFSM.

*Com informações da Comunicação da prefeitura de Santa Maria

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